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A organização da Banda de Música de Arrifana tal como a conhecemos hoje foi instituída apenas em 1974, com aprovação dos seus Estatutos, que prevalecem até aos dias de hoje. No começo a Banda regia-se por determinadas regras delegadas pelo regente e maestro da Banda. Com a sua evolução, e o seu longo percurso na história da música, os representantes da Banda, sentiram a necessidade de elaborarem os estatutos que iriam definir o percurso da Banda, nomeadamente a criação dos órgãos sociais, que seriam os seus futuros representantes, em ações oficiais da Banda. E, foi precisamente em 1974 que a Banda conseguiu a sua primeira aprovação e entrada em vigor dos seus Estatutos, por alvará do Governador Civil de Aveiro a 17 de abril (Lopes, 2010, p.57).


No ano seguinte, a 25 de janeiro de 1975 na Secretaria Notarial da Feira foi aprovada a constituição da “Associação Musical, Cultural e Recreativa”, outorgada por Sr. Roberto Nunes de Azevedo, regente da Banda na época, Sr. Anacleto Lima de Azevedo, Sr. Manuel Ferreira Lino e Sr. Jaime Rodrigues. Este marco tão importante, deu as bases que conduziram à evolução da organização interna da Banda, e de outros parâmetros relativos à sua orientação e finalidade, nomeadamente a necessidade deste documento para contactos com organismos oficiais (Lopes, 2010, p.67).


O sr. Roberto Nunes de Azevedo na elaboração dos Estatutos da “Banda dos Bombeiros Voluntários de Arrifana”, e na sua superior aprovação contou com a «valiosa e esclarecida colaboração de uma plêiade de arrifanenses, num sinal gratificante de profundo respeito e admiração pelo trabalho produzido e de grande confiança no futuro da Coletividade, que tanto tem contribuído para a divulgação do bom nome de Arrifana» (Lopes, 2010, p.57).


Contaremos mais histórias no futuro acerca da Banda, fiquem atentos.

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Atualizado: 14 de jan. de 2022

A Banda de Música de Arrifana ao longo da sua história tem recebido várias e muito honrosas distinções oficiais concedidas, como um reconhecimento pelo extraordinário trabalho desenvolvido no campo cultural, nomeadamente na formação e divulgação musical (Lopes, 2010, p.61).


Primeira distinção da Banda de Música de Arrifana


A sua primeira distinção data de 19 de dezembro de 1973. Por deliberação da Câmara Municipal, na sua reunião ordinária, passou haver, em Arrifana uma rua com o nome da Banda. Segundo a ata nº45, datada de 19 de dezembro de 1973, a «Câmara deliberou dar o nome da Banda de Música dos Bombeiros Voluntários de Arrifana, ao troço da Estrada Municipal quinhentos quinze, em Arrifana, que vai desde a Rua Doutor Beleza dos Santos até à bifurcação com o caminho que liga esta estrada com a Estrada Nacional Um, tendo a placa toponímica sido descerrada no dia 22 do mês e ano, durantes as cerimónias comemorativas do 170º aniversário da Banda» (Lopes. 2010, p.61). Esta rua passou então a ser conhecida como Rua da Banda de Música de Arrifana.


A atribuição da Medalha de Ouro de Duas Estrelas à Banda de Música de Arrifana


Nesse mesmo ano, foi atribuída à Banda de Música pela Liga dos Bombeiros Portugueses uma Medalha de Ouro de Duas Estrelas. Um ano mais tarde, no dia 20 de janeiro de 1974, na Festa das Fogaceiras, durante a tarde, foi entregue à Banda em plena Praça da República, pelo sr. Presidente da Câmara Municipal, Alcides Branco de Carvalho a Medalha de Prata de Mérito Municipal. Este galardão foi aprovado em reunião extraordinária da Câmara Municipal, realizada a 2 de janeiro, congratulando a longevidade e prestígios alcançados pelo «Banda Musical dos Bombeiros Voluntários de Arrifana» (Lopes. 2010, p.61).


A participação da Banda de Música de Arrifana no I Festival de Música Popular


No ano de 1979, por conta do I Festival de Música Popular, foi-lhe atribuído o Diploma e Medalha do Inatel. Mais tarde, a 22 de fevereiro de 1985, era publicado em Diário da República (nº42, II série) atribuição da Declaração de Utilidade Pública, assinado pelo sr. Primeiro-ministro, Dr. Mário Soares. No ano de 1987 foi atribuído à nossa instituição um Diploma de Mérito, emitido pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas (Lopes, 2010, p.61).


As medalhas de ouro do Município atribuídas à Banda de Música de Arrifana


16 anos decorridos e, em outubro de 2003 foi atribuída uma Medalha de Ouro do Município à Banda de Música de Arrifana, após aprovação do pedido do sr. Vereador Delfim Manuel Oliveira da Silva em reunião de Câmara de 28 de julho de 2003, da atribuição da medalha, por honra do trabalho e das comemorações do bicentenário da instituição (Lopes, 2010, pp.61-62).


No ano de 2019, por honra do seu 216º aniversário, a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, no dia 20 de janeiro atribui a Medalha de Ouro de Mérito Municipal. Um bem-haja a todos aqueles que contribuem para todos estes feitos.


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Os sócios são um elemento importante de qualquer organização, quer seja uma Banda Filarmónica, quer seja de um clube de Futebol. A Banda de Música de Arrifana, começou o seu percurso de angariação de sócios só em 1931, passados 128 anos da sua fundação. Esta angariação teve o objetivo de arrecadar receitas para os «seus minguados cofres» (Lopes, 2010, p.76).


A campanha de angariação de sócios, foi realizada por toda a freguesia, tendo sido divulgada pelo “O Arrifanense”, a 1 de maio. Como regalia a Banda oferecia a sua participação, «nos funerais das pessoas de família designadas no boletim de inscrição quando o sócio residia em Arrifana» (Lopes, 2010, p.76).


A notícia do "Arrifanense" de 1 de maio de 1931

Depressa a campanha estendeu-se a freguesias vizinhas, nomeadamente a Escapães, com vantagens daí resultantes para a Instituição. «E, com o produto das quotas, a situação financeira ficou, naturalmente, mais desafogada, permitindo aos responsáveis um planeamento um pouco mais seguro e animador dos investidores a realizar, principalmente em instrumental e fardamento» (Lopes, 2010, p.76). O primeiro sócio da banda foi o sr. Ricardo Côelho Silva.



O primeiros registo dos sócios da Banda (1931)


Segundo Lopes (2010) este é um dos grandes propósitos dos esforços realizados pelos dirigentes, que para além de tentar obter rendimentos, pretendem cativar a população para a vida associativa. 90 anos decorridos e os sócios continuam hoje a ser uma parte importante da nossa instituição. Fazem parte de diversos momentos, quer seja em reuniões de assembleia, quer seja em momentos de eleições, ou nas suas contribuições anuais, são um dos pilares da Banda.



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